Governos em todo o mundo estão ativamente moldando o futuro das stablecoins. Na União Europeia, o framework MiCA introduziu exigências rigorosas de licenciamento e reservas obrigatórias para emissores. Nos Estados Unidos, está sendo preparado um projeto de lei para regulamentar a emissão de stablecoins e garantir auditorias adequadas. Na América Latina, a adoção está superando a regulação, com stablecoins já sendo usadas como dinheiro do dia a dia. Na Ásia, as abordagens variam: países como Singapura e Filipinas adotaram uma postura aberta, enquanto outros, como China e Índia, impuseram restrições mais rígidas.

Mesmo que sejam projetadas para permanecer estáveis, as stablecoins ainda carregam riscos. A preocupação mais discutida é a transparência das reservas, com debates sobre se os emissores estão sempre totalmente lastreados. As stablecoins também podem sofrer descolagem temporária durante períodos de estresse do mercado. A incerteza regulatória adiciona outra camada de risco, já que as regras variam bastante entre regiões e podem mudar rapidamente. Por fim, existem riscos tecnológicos, incluindo a possibilidade de bugs em contratos inteligentes ou falhas na infraestrutura que dá suporte às stablecoins.